letras narradas | 24.11.2006 | velhos e crianças

velhos e crianças

Não há como não amar velhos e crianças.
Eles são iguais, apenas invertidos em suas andanças.
São eternos e ternos, merecem atenções e mimos.
Guardam segredos parecidos, máximos e mínimos.
O mesmo lugar de onde um vem, o outro vai também.
Eles sabem disso, além do além, de qualquer ninguém.
São cúmplices da mesma supra verdade, sem idade,
refletindo suas lembranças, seus sonhos, lado a lado,
nesse espelho tempo, assim chamado.