letras poemisadas | 27.07.2011 | Anunciação


Anunciação

Uma grandeza, que de tão rara e bela,
seria, sem mais ela, nossa e tão dela. 
Um quase um óbvio cego mas explícito.
Absorvido, sugado, tragado, pelo fictício.
Maior, extremamente maior, que único e só.
Melhor nunca, e assim, sem sentido um dó.

Anima roubada, violada, enfim doada.
Sem retorno, morada. Menos e mais, tudo ou nada.
Além de qualquer e vago meu, eu ou seu.
Vai e volta, volta e vai, no sabido, esperado breu.
Aviso, anúncio, grito, rouco e louco, mas terno.
Acaba sem fim, afim, rendendo-se ao eterno.

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